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Coco do Leviatã

Paulo Araújo

O Leviatã
Soberbo, ignora o amanhã

Remoendo aqui nossa história
Predatória foi desde cedo
Desenredo tupiniquim

E no fim a gente com essa fome
Que nos consome
De ver um homem sem codinome
Que nunca some
Junto dos porcos, farelo come

Aquele que dá as costas aos seus
Reza ao Diabo e a Deus
Meu Deus!

Mas chega a hora dos nove fora
Do povo vem o titã
Venha ligeiro, já sinto o cheiro do Leviatã

Desfazendo então o imbróglio
O espólio de tanta sede
Essa rede, arrasto medonho

Inda sonho um tempo que não tão frágil
Sem mau presságio
Tanto pedágio
Justo, sem plágio todo sufrágio
E todo rato sabe o naufrágio

A tempo de fugir do navio
Roendo de fio a pavio
Caiu

Roto o véu que escondia o céu
Quando o Sol da manhã
Vem, nos exorta e fecha a porta pro Leviatã

E essa força, que ele nos ouça, é uma legião
Gente, que formou
Uma imensa corrente de fé e amor


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