Intermitente
Paulo Vitor N
Torcia ao chão em um véu negro de toda dor
No silêncio inteiro do mundo que lhe calou
A brancura azeda do leite aguou
A noite que o outro pode curtir traz o risco da força o confundir
A escola que o abrigou o tempo leva e o sonho passou
Rotas de deixar o pão te encontram como solução
Ninguém vê o suor, senhor do destino, pingando no chão
Roer as cordas que te arrastam exige dentes fortes
A vida te alimentou com raiva, medo e muitos nãos
Hoje te exigem calma com uma ameaça nas mãos
Torcia ao chão em um véu negro de toda dor
No silêncio inteiro do mundo que lhe calou
Criaram um mundo de riquezas e um modelo
De cor
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