Quando a Fome Bate Em Casa
Pedro Munhoz Oficial
Quando a fome bate em casa
A poesia vai embora
Dos versos cortam as asas
Co’a chegada da senhora
É de dia, é de noite
Na verdade não tem hora
O vazio que tem no prato
É ela quem nos devora
Quando a fome bate em casa
Sem permissão para entrar
Desmorona, tudo arrasa
Sabe bem nos humilhar
Nos subúrbios, nas cidades
Nos becos a transitar
Gente pobre, retirantes
Já não podem esperar
Quando a fome bate em casa
Pai, Filho, Espírito Santo
Desce a filha à cova rasa
A tristeza com o seu manto
Quem nasceu nos arrabaldes
Nas quebradas, entretanto
Não esquece nada disso
Tudo isso no seu pranto
Quando a fome bate em casa
Faltando arroz e feijão
É tristeza que não passa
Desemprego, exploração
É um basta de chorar
É um grito na multidão
Rebelar-se contra a fome
É razão e coração



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