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Andarilho Sem Destino

Poeta J Sousa

Nasci pra ser andarilho
Por isso vivo andando
Muitas vezes enfrentando
Obstáculo e empecilho
Sem ter mulher e nem filho
Eu dormo onde chegar
E como quando alguém dá
Porque eu não faço feira

Olê mulher rendeira
Olê mulher rendá
Tu me ensine a fazer renda
Que eu te ensino a namorar
Chorou por mim não fica
Cochilou vai no borná

Por todo canto que passo
Deixo meu rastro no chão
Sinto dor no coração
E no meu corpo cansaço
Cada viagem que faço
Sinto o cansaço aumentar
E pra um pouco descansar
Me sento numa pedreira

Olê mulher rendeira
Olê mulher rendá
Tu me ensine a fazer renda
Que eu te ensino a namorar
Chorou por mim não fica
Cochilou vai no borná

Na longa estrada da vida
Vou caminhando sozinho
Pisando em pedra e espinho
E dando passada perdida
Dessa estrada comprida
Não vejo o fim chegar
A vontade de parar
É a minha companheira

Olê mulher rendeira
Olê mulher rendá
Tu me ensine a fazer renda
Que eu te ensino a namorar
Chorou por mim não fica
Cochilou vai no borná

Eu vou descendo e subindo
Ladeira, morro e chapadas
Sentindo as pernas cansadas
Suor do rosto caindo
Dores no corpo sentindo
Sem nada pra me curar
E pra sede aliviar
Chupo casca de madeira

Olê mulher rendeira
Olê mulher rendá
Tu me ensine a fazer renda
Que eu te ensino a namorar
Chorou por mim não fica
Cochilou vai no borná

Meu trajeto é cruxiante
Muito longo é meu caminho
Com a saudade pertinho
E da família distante
Sentindo o Sol causticante
A minha pele queimar
Tendo pra me acompanhar
Estrada, vento e a poeira

Olê mulher rendeira
Olê mulher rendá
Tu me ensine a fazer renda
Que eu te ensino a namorar
Chorou por mim não fica
Cochilou vai no borná

Viajante errante eu sou
Que companhia não tenho
Não sei de onde eu venho
E nem sei pra onde vou
Sei que caminhando estou
Não sei onde vou chegar
Se Deus não me ajudar
Vou andar a vida inteira

Olê mulher rendeira
Olê mulher rendá
Tu me ensine a fazer renda
Que eu te ensino a namorar
Chorou por mim não fica
Cochilou vai no borná

Aí meu Deus como é ruim
A gente andar sozinho
Além disso, num caminho
Sem começo e sem fim
Sendo pra viver assim
É melhor se acabar
Dentro do chão se enterrar
E enserrar a carreira

Olê mulher rendeira
Olê mulher rendá
Tu me ensine a fazer renda
Que eu te ensino a namorar
Chorou por mim não fica
Cochilou vai no borná

Minha casa é o mundo
O meu teto é o céu
Minha sombra é o chapéu
Que uso todo segundo
Meu desgosto é profundo
Minha pessoa é sem par
Muito grande é meu azar
Sem fim é minha canseira

Olê mulher rendeira
Olê mulher rendá
Tu me ensine a fazer renda
Que eu te ensino a namorar
Chorou por mim não fica
Cochilou vai no borná

Sei que se eu seguir em frente
Não chego a nenhum lugar
Se para trás eu voltar
Não acharei minha gente
Vivo como um inocente
Sem ninguém pra consolar
Com cantigas de ninar
Quando está na choradeira

Olê mulher rendeira
Olê mulher rendá
Tu me ensine a fazer renda
Que eu te ensino a namorar
Chorou por mim não fica
Cochilou vai no borná

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