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A Morte Não Anuncia Sua Chegada a Ninguém

Poeta J Sousa

A morte é traiçoeira
Só nos pega de surpresa
Mata quem tá na riqueza
E quem tá na quebradeira
Mata em terra brasileira
E no estrangeiro também
No momento que ela vem
Causa grande tirania
A morte não anuncia
Sua chegada a ninguém

Ela chega de repente
E de repente a vida mata
Por ser cruel e ingrata
Todo dia mata gente
Do gari ao presidente
Todos dela são refém
Mata quem vai e quem vem
Quem esquenta e quem esfria
A morte não anuncia
Sua chegada a ninguém

Na hora que ela aparece
Ela mata quem deseja
Por duro que o cabra seja
Na volta dela amolece
Ela não se compadece
De adulto, jovem o neném
Quando ela pega alguém
Mata é no mesmo dia
A morte não anuncia
Sua chegada a ninguém

Ela já matou milhões
Que na cova estão morando
E continua matando
Gente em todas as nações
Tira a vida de ricões
Que vive uma vida bem
E também a vida de quem
Não tem nem uma moradia
A morte não anuncia
Sua chegada a ninguém

Ela não tem preconceito
Racial em vila ou gueto
Ela mata o homem preto
E o branco do mesmo jeito
Mata de uma dor no peito
Ou da batida dum trem
Ela mata gente sem
Sentir dó da agonia
A morte não anuncia
Sua chegada a ninguém

Ela não manda recado
Carta e nem telefonema
Pra ela não tem problema
Quando quer pegar um coitado
Pega o rei coroado
E as damas do seu harém
Não adianta rem rem rem
Nem grito e nem valentia
A morte não anuncia
Sua chegada a ninguém

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