Inicia sesión para activar tu suscripción y eliminar los anuncios

Iniciar sesión

Pobre Come o Pão Que o Diabo Enjeita

Poeta J Sousa

O pobre trabalha tanto
E não tem nada na vida
Quanto consegue a comida
Agradece a todo santo
Emprego por todo canto
Procura e ninguém lhe aceita
E de forma insatisfeita
Volta pra casa gemendo
O pobre vive comendo
O pão que o Diabo enjeita

A vida de pobre é dura
E cheia de aflição
Quando compra o feijão
Fica faltando a mistura
O seu doce é rapadura
E é daquela mais malfeita
A cama que ele deita
É de couro velho fedendo
O pobre vive comendo
O pão que o Diabo enjeita

A casa que o pobre mora
Não é casa é tapera
Dessas que até uma fera
Se assombra e vai embora
O filho com fome chora
Que chega a goela estreita
E a esposa, de maleita
Estar sempre adoecendo
O pobre vive comendo
O pão que o Diabo enjeita

Seu transporte de andar
É um jegue velho cansado
Que anda estropiado
Já vendo a hora parar
O patrão nada lhe dar
Dele só se aproveita
E ele ao patrão se sujeita
Por que vive lhe devendo
O pobre vive comendo
O pão que o Diabo enjeita

Em vez de roupa usar
O pobre usa mulambo
Quando sente dor de estambro
O seu remédio é chá
Se uma roça plantar
Não chove, não tem colheita
Igual rato nova ceita
Fica a fome lhe roendo
O pobre vive comendo
O pão que o Diabo enjeita

Pobre invés de dormir
Cochila como teu téu
Seu guarda-chuva é o chapéu
Para a cabeça cobrir
Vê o seu filho sair
Por uma rua estreita
Abraçando uma sujeita
Que vive drogas vendendo
O pobre vive comendo
O pão que o Diabo enjeita

O pobre sofre demais
Sofre diariamente
Dá um passo para a frente
E mais de 20 pra trás
Toda coisa que ele faz
Nunca sai boa e bem feita
Quando sai de casa, peita
Numa pedra e sai pendendo
O pobre vive comendo
O pão que o Diabo enjeita

Num ano de eleição
Ele escolhe um candidato
Aí vota no ingrato
Com toda satisfação
E os que eleitos são
Nada pra ele ajeita
Numa vida satisfeita
Findam do pobre esquecendo
O pobre vive comendo
O pão que o Diabo enjeita

O pobre vive a sofrer
Passando bastante fome
E o comer que ele come
Nem o Diabo quer comer
Não vem pra lhe proteger
Nem prefeito e nem prefeita
E ele não se deleita
De nada que está querendo
O pobre vive comendo
O pão que o Diabo enjeita

Diferente do homem nobre
O homem pobre padece
A pobreza dele cresce
E a tristeza lhe cobre
O alimento do pobre
Até cachorro rejeita
Ele diz às vezes, eita
Como vivo padecendo
O pobre vive comendo
O pão que o Diabo enjeita

Agregar a la playlist Tamaño Cifrado Imprimir Corregir Enviar la traducción

Comentários

Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

0 / 500

Faça parte  dessa comunidade 

Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Poeta J Sousa e vá além da letra da música.

Conheça o Letras Academy

Enviar para a central de dúvidas?

Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

Fixe este conteúdo com a aula:

0 / 500

Posts relacionados Ver más en el blog


Opções de seleção