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Navalha
Poetas do Caos
Claro é o dia
Que não adia
Turva é a mente
Daquele que mente
Reluzente não é o ouro e nem a navalha
É deveras o couro daquele que trabalha
Abstrata não é a tela
É a promessa que reza a vela
Liso não é o piso
É o político e seu sorriso
Não sou eu que fico à toa
É o ladrão que curte e zoa
Me chama de louco quem não aceitar
Que eu saiba das coisas sem ter que comprar
Cega não é a lei
É o juiz que se acha rei
Pobre não é o povo
É o faminto que atirou o ovo
Na testa do homem de terno
Que come caviar sorrindo pro inferno.
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