Homem-deus
Portifólius
Um homem morto de fome
Ajoelhado sem nome
A luz se acende mas some
Ele não passa de um clone
Não tem identidade, mas sonha
Entre opressores sem-vergonha
Pensam que é simples
Todos viemos da cegonha
E que a dor não importa
Quando não se sente
Homens sem mentes
Nada inteligentes
Se julgam tão à frente
Os donos da semente
Que plantam e colhem gente
Coisa indiferente
Prepotentes doentes
E plantam e colhem gente
Coisa indiferente
Prepotentes doentes
E plantam e colhem gente
Eu quero mais um feriado sem graça
Para que eu possa criticar essa raça
Um feriado com cara de domingo
Só mais um dia perdido
E os deuses estão rindo
Planejando um novo mendigo
E os deuses estão rindo
Planejando um novo mendigo
Manipulam mais um ser
Que não tem o que dizer
Não sabe o que quer
Não sabe o que é viver
Dizem que sabe o que fazer
Se esforçam para entender
No fundo tudo é poder
Oh Deus, não me deixe pertencer (não!)
Eu quero mais um feriado sem graça
Para que eu possa criticar essa raça
Um feriado com cara de domingo
Só mais um dia perdido
E os deuses estão rindo
Planejando um novo mendigo
E os deuses estão rindo
Planejando um novo mendigo



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