
Serra Molhada
Primas Miranda
Serra molhada e o rio serpenteando
Cachoeira murmurando certo dia contemplei
Quando criança dividiu-se minha vida
Com paisagens coloridas nos lugares que passei
O Sol brilhante despontava atrás da serra
Clareando toda a terra, aquecendo a plantação
Eu que vivia vendo tudo colorido
Hoje vivo dividido pela angústia e a solidão
Não vejo mais gotas de orvalho nas flores
Passarinhos multicores revoando no espaço
Nem o monjolo que batia o ano inteiro
Lá no fundo do mangueiro, na curvinha do riacho
A saracura no seu capão de taboa
Circulava a lagoa desfilando imponente
Era sinal de que o Sol já ia findo
No poente despedindo, roubando o dia da gente
Surgia a noite e com ela os pirilampos
Enfeitando todo o campo, fazendo a noite criança
A Lua cheia à distância iluminava
E meu gado ruminava deitado na relva mansa
Aquele pé de jasmim lá no terreiro
Que florava o mês inteiro perfumando a imensidão
Vive pedindo à natureza que eu volte
Pra que Deus me dê mais sorte, mais amor no coração
Vive pedindo à natureza que eu volte
Pra que Deus me dê mais sorte, mais amor no coração



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