A Ternura Que Vive Nos Galpões
Ricardo Porto
Busco notas como quem para um rodeio
Num forte anseio de reponta da canção
Meu pingo é pingo alçado no freio
Com arreios e versos de galpão
Todo xucro há de se amansar um dia
Na parceria de mando e dente de espora
E para isso sempre haverão melodias
Indo com timbres com saudade lá de fora
Pra nós que trazemos barro na sola da bota
E olhos que notam a beleza de uma flor
A vida se aparta entre o campo e a mangueira
E aos carinhos que se dá a um grande amor
Vou dedilhando as cordas na madrugada
Na infinda estrada de campear rimas e tentos
Bebo o apojo da noite linda e estrelada
Em versos oscos que campeiam o pensamento
Dou sentimento, minha canção é lindeira
A vida inteira sempre campeando emoções
Para mostrar as belezas dessas lonjuras
E a ternura de quem vive nos galpões
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