
Quando Meu Peito
Rolando Boldrin
Mas, às vezes a sodade
Acorda minha mocidade com tanta exasperação
Que eu abro as duas porteiras dos óio, meu bom patrão
E deixo que atropelada saia, só numa arrancada
Toda a boiada das lágrimas do currá do coração
Quando meu peito não gemer mais nunca
Quando meus olhos não se abrirem mais
Recorda os dias que te amei donzela
E lá do céu escutarei teus ais
Quando embalada num sonhar profundo
A minha imagem te assaltar a mente
Recorda os dias que te amei donzela
Que mesmo morto eu te ouvirei contente
Ai, se um dia alguém te perguntar
Qual meu destino, qual a minha sorte?
Ao responderes, tu somente digas
Que eu fui um louco e não temi a morte
Eu só te peço que vás qualquer dia
Ao cemitério para orar por mim
Junto a uma cruz encontrarás meu leito
Onde eu descanso deste mundo enfim
Ali sozinha ajoelhada e triste
Inclina a fronte sobre a lousa fria
Deixa teu hálito aquecer meu leito
Pede que eu possa te surgir um dia



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