
Visão
Rossa Nova
Eu, homem feito, cabra barbado, caboclo duro, como maçaranduba que ninguém derruba
Caí no pior dos contos, fala de uma flor, era tão linda que cegava um beija-flor
Eu, que vim do mato, não conhecia o bicho-flor que mora aqui
Eu, homem de guerra, ajoelhei na terra e vi como uma flor pode trair
Sei de tudo, suportei, nunca me entreguei, primeira vez em que um nó me fez calar
Me estendi pro céu e o céu testemunhar que água que brota do chão é água viva da visão
E vem sem avisar...
Sei que nesse bicho-flor a maldade tem vaidade, mata o amor
Não, não posso desistir, sou homem-terra, da guerra, da alma
Eu não vi saída, caí no pior dos contos que posso lembrar
Levei da vida que sempre a água-viva arde nos olhos e está pronta para estourar
Não, não estranhe, não, o tempo feito de um mistério, não há compaixão
Não, não estranhe, não, o vento venta e não chove, mas a chuva, não



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