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Capataziando

Rui Carlos Ávila

Quando recosto a cambona
Junto a cinza do braseiro
Viro o mate faço um palheiro
Calmo escramuço o pensamento
E escuto o próprio lamento
Do meu viver galponeiro

Guri, voltei aos cavalos
Já tô de erva lavada
Pois se pealou a madrugada
Bombeia lá pro horizonte
O Sol traz um ida em reponte
Pra recorrer a invernada

Quando formar a cavalhada
Me aparto redomono oveiro
Pois dizem que é caborteiro
E hoje ele volta domado
Pois tem lida no banhado
E umas curas de terneiro

Gaudêncio e Nicolau, chega de fazer cera!
Me termina essas porteiras, pois tem aí o que precisam
E vão reformar a divisa do posto dos touros com as pitangueiras

Aparta das vacas mansas
A terneira brasina
Vá direito à cantina
Vê o que falta de munício
Não esquece dos vícios
E um presente pra China

São ordens de capataz
No romper da madrugada
Que esparrama a peonada
Aqui da volta do fogo
É quem dá as cartas do jogo
Faça Sol ou caia geada

Escrita por: Arthur Bonilla / Otoniel Cardoso / Rui Carlos Ávila. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.

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