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Água Salgada
Ruspo
Dizem que o meu avô
Botou em meu pai - seu primeiro filho
O nome dum cão que ninguém gostava!
(Não sei se é verdade
Mas é o que dizem na família)
Já não tenho nada teu à mão
Só o vício de te roer
Vivendo do que a dor consente, feito você
Sonhos de vida
E de vocabulário
Álbuns de fotos queimados no chão
A lenta pira onde foram amarrados
Os meu olhos e a minha língua
A minha língua
Mato a sede bebendo
Água salgada
Mato a sede bebendo
Água salgada
Que encharca tudo
Até a raiz
Escrita por: Ruspo. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.
Enviada por Ruy. ¿Viste algún error? Envíanos una revisión.
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