
União da Tinga - Samba-Enredo 1996
Samba-Enredo
[Samba-Enredo: Entre Negros e Brancos, Se Não É Índio, o Que É?]
Vou ver a União, iaiaô
Balançando, balançando, iaiaô
Se esta festa está tão quente, iaiaô
Vou misturando a minha gente, iaiaô
O brado de um guerreiro ecoou, ô
Ecoou, ressoou
No seio da mata virgem
Um canto de paz e amor
Filhos da mãe natureza
Que foram vítimas da civilização
A nudez e a coragem
Refletem a imagem do seu amor pelo chão
Tupinambá eu sou, tupiniquim eu sou
Eu sou tapuia, sou da terra, sou amor
O negro aqui chegou e trabalhou
Deixando seus costumes e magias
Suportando os maus tratos
Em seu corpo o retrato da rebeldia
Com zumbi dos palmares
A liberdade que brilhou
Tornou-se líder dos escravos
Na luta, na guerra e assim se eternizou
O branco chegou, colonizou
Impôs sua crença, sua língua, sua cor
Brasil, ó meu Brasil!
Coquetel de culturas
Em sua história figura
Os preconceitos sociais
Mulato ou cafuzo, eu sou mameluco
Desse país tropical



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