
Negra Pele
Saravá
Nas entrelinhas que disfarçam o evidente
Vejo um futuro de incertezas se formar
Milhões de vozes sem alcance reprimidas
Destituídas de sua força seu cantar
E lá do alto observo da janela
Quanto egoísmo a essa gente maltratar
Almas desertas que reluzem à luz daquelas
Noites vazias, negra pele a sangrar
O tempo brinca
Faz sua verdade
Vai sem ter vontade
Se arrasta devagar
Mas o meu povo
Fé e confiança
Segue na esperança
Que o amanhã vai melhorar
Vem a lembrança de um passado ainda recente
Zumbi, Dandara, Luiz Gama, Gantois
Lutas inglórias que a memória imortaliza
Como um lamento de viver a desejar
Quiçá a vida pelo amor então permita
Que a poesia seja abrigo a confortar
Será passado a tristeza que habita
O coração já tão cansado de chorar
O tempo brinca
Faz sua verdade
Vai sem ter vontade
Se arrasta devagar
Mas o meu povo
Fé e confiança
Segue na esperança
Que o amanhã vai melhorar



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