
Guri
Sérgio Reis
O homem quando filho
Deve lapidar o próprio destino
Iluminando seus caminhos
Com as verdades que aprendeu no lar
Porque querer bem à um filho
Não significa obrigá-lo
A viver com nossas verdades
Querer bem um filho
Significa ajudá-lo a crescer
Ajudá-lo a crescer
Sem nossas mentiras
Das roupas velhas do pai
Queria que a mãe fizesse
Uma mala de garupa
E uma bombacha e lhe desse
Queria boina e alpargatas
E um cachorro companheiro
Pra me ajudar botar vacas
No meu petiço sorrêro
Hei de ter uma tabuada
E o meu livro queres ler
Vou aprender a fazer contas
E algum bilhete escrever
Pra que a filha do seu Bento saiba
Que ela é meu bem-querer
E se não foi por escrito
Eu não me animo a dizer
Quero gaita de oito baixos
Pra ver o ronco que sai
Botas feitio do Alegrete
Esporas do Ibirucai
Lenço vermelho e Guaiaca
Compradas lá no Uruguai
Pra que me digam quando eu passe
Saiu igualzito ao pai
Pra que me digam quando eu passe
Saiu igualzito ao pai
E se Deus não achar muito
Tanta coisa que eu pedi
Não deixe que eu me separe
Deste rancho onde eu nasci
Nem me desperte tão cedo
Do meu sonho de guri
Que de lambuja permita
Que eu nunca saia daqui
E de lambuja permita
Que eu nunca saia daqui
E de lambuja permita
Que eu nunca saia daqui



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