
Fonte de Amor
Sérgio Santos
Na curva de um monte
Ao pé de um lajedo
Cavei uma fonte
Brotou meu segredo
A água era pouca
A fonte, sagrada
Molhei minha boca
Achei minha amada
Abri o horizonte
Com a ponta do dedo
Cheguei nessa fonte
Ainda bem cedo
Matei minha sede
Na fonte encantada
Armei minha rede
Fiz minha morada
Bebi dessa fonte
Com um pouco de medo
Mas vi que defronte
Nasceu um arvoredo
Sentei na beirada
Enchi minha pilha
Dei pra minha amada
Um filho e uma filha
Banhei nessa fonte
O meu lado esquerdo
Quem pede que eu conte
Desmanche o brinquedo
Não me guarde mágoa
Que a fonte é secreta
Pois é dessa água
Que bebe o poeta



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