Máscaras
Sócrates
Me debati, tentei tapar, porém não deu
De lá pra cá, quase quarenta, o corpo espasma
E vai de novo, até o tempo envelheceu
A alma quer, sufoca sem, pulmão com asma
O caso é sério, e aquele polo, após açúcares
É tédio e fel, e entre os dois a ponte pênsil
Coração burro, mas não ria, os seus nenúfares
(E pelo visto, a morte não será silêncio)
Vagam nas águas da corrente subtérrea
Nenúfares? Não brinque, a carne é noite cega
O perigo da vida como objeto, erra
De tostão a tostão que lhe dá e lhe nega
A mão do mundo ou qualquer outra, doação
Danada; vai, se afogue aí, diz sempre alguém
(Máscaras não, não se resolve a relação)
Ou minha língua já confusa e muito aquém



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