Carro de Boi
Sussa de Monteiro
Carro de boi no passado
Ainda no romper da aurora
Com sua boiada e o carreiro
Tão disposta, bem ligeiro
Saía de mundo afora
O rebanho no terreiro
Junto com a passarada
Quando o seu canto se ouvia
Pra porteira o gado ia
Era a sua chegada
Carro de boi no presente
Somente na agonia
Não tem gado no terreiro
Nem tem vaqueiro
Quando amanhece o dia
Vive num canto encostado
Seu cabeçalho quebrado
Sem forquilha e sem fueiro
Debaixo de um juazeiro
Sem servir abandonado
Sem forquilha e sem fueiro
Debaixo de um juazeiro
Sem servir abandonado
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