
Veneno Lento
Tião Carreiro e Pardinho
São quatro horas desta madrugada fria
Neste tormento, eu não consigo dormir
A solidão neste quarto é demais
Desesperado sem destino vou sair
Provavelmente hoje não volto pra casa
Quero beber até o dia clarear
Enquanto ela amanhece em outros braços
Eu amanheço bebendo de bar em bar
O... oi... Saudade
Veneno lento que está me torturando
O... oi... Saudade
Veneno lento que aos poucos vai me matando
E quando o Sol clarear um novo dia
Pressinto a mágoa que existe em meu rosto
Amargurado e solitário vou dormir
Pra dar repouso ao cansaço e ao desgosto
Isso acontece uma noite atrás da outra
Não durmo em casa nenhuma noite sequer
Nem que eu beber toda bebida deste mundo
Eu não consigo esquecer desta mulher
O... oi... Saudade
Veneno lento que está me torturando
O... oi... Saudade
Veneno lento que aos poucos vai me matando



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