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Meu avô chegou do norte
De noite me procurou
Contou causo do Lampião
Que até me admirou

Lampião morreu de velho
Mas matar ninguém matou
A história eu escrevi
E depois eu aprendi
Com o coral que me cantou

Virgulino, Virgulino
Quando foi cabra valente
Nas caatingas do nordeste
E catingava chumbo quente

Ele disse que o Lampião
Lá nunca ficou por baixo
O punhal que ele tinha
Furava fundo de tacho

Na batalha que ele fez
Na beirada de um riacho
Morreu gente de montão
Virgulino Lampião
Era mesmo um cabra macho

Que mataram o Lampião
Meu avô não acredita
Ele disse que o papel
Aceita qualquer escrita

A morte do Lampião
No cinema foi só fita
Ele deixou o cangaço
Para viver lá nos braços
Da Maria mais bonita

Virgulino, Virgulino
Quando foi cabra valente
Nas caatingas do nordeste
E catingava chumbo quente

Meu avô falou bonito
Bonito como ninguém
Porque seus conhecimentos
Garanto que ninguém tem

É do tempo da pataca
Do mil réis e do vintém
Acordei fiquei de espanto
Meu avô veio num sonho
Ele já morreu também

Escrita por: Moacyr dos Santos / Tião Do Carro. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.

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