Lisboa À Noite

Lisboa por la noche

Lisboa À Noite

Lisboa se quedó dormida, ya encendida
Lisboa adormeceu, já se acenderam
Mil velas en los altares de las colinas
Mil velas nos altares das colinas
Las guitarras poco a poco se han silenciado
Guitarras pouco a pouco emudeceram
Las pequeñas ventanas están cerradas
Cerraram-se as janelas pequeninas

Lisboa forma un sueño reparador
Lisboa forme um sono repousado
En los brazos voluptuosos de tu Tajo
Nos braços voluptuosos do seu Tejo
La cubrió en el colcha azul del cielo estrellado
Cobriu-a a colcha azul do céu estrelado
Y la brisa vino, con miedo, para darte un beso
E a brisa veio, a medo, dar-lhe um beijo

Lisboa
Lisboa
Se busca de lado a lado
Andou de lado em lado
Fui a ver una toirada
Foi ver uma toirada
Luego bailó... bebió
Depois bailou... bebeu...
Lisboa
Lisboa
Oíste cantar fado
Ouviu cantar o fado
Rompiendo el amanecer
Rompia a madrugada
Cuando se quedó dormida
Quando ela adormeceu

Lisboa no se detuvo toda la noche
Lisboa não parou a noite inteira
Bohemia, descaradamente, pero barrios
Boémia, estouvanada, mas bairrista
Fue a las sardinas asadas en la feria
Foi à sardinha assada lá na Feira
Y a la segunda sesión de una revista
E à segunda sessão duma revista

Desde allí hasta el Bairro Alto y luego cabalgó
Dali pró Bairro Alto então galgou
En el cielo la luna llena refulgia
No céu a lua cheia refulgia
Escuchó cantar a Amalia y luego soñó
Ouviu cantar a Amália e então sonhou
Que era el anhelo esa voz que oí
Que era a saudade aquela voz que ouvia

Lisboa
Lisboa
Se busca de lado a lado
Andou de lado em lado
¿Qué?
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