
Lua de Março
Trovante
Quando vem a primavera e a flor se anuncia
E ao fim de cada jorna, melhor sonhar com o dia
Quando a noite fica morna e o luar desafia
A gente vai encantar ao ver o verde parceiro
As vozes vão à semente, para ela se comover
O nosso canto ressoa e ajuda o milho a crescer
Há quem diga que é verdade
Que a terra tem prazer em dar frutos de vaidade
Tem manias de mulher
Que se lhe canta um amor, tem-se tudo o quanto quer
Lua do final de março
Primeiro baile ao relento, velhas danças e acalmar
A fúria da trovoada
Para que setembro traga uma boa desfolhada
Se vier a tromba d'água, seca, geada negra
Se nada nos restar da terra tão fustigada
Se até a mágoa se for na leva da enxurrada
Só nos resta
Só nos resta cantar quando toda fé nos falha
Pois lá na capital, ninguém liga a quem trabalha
Se tivermos usando mal, não há cento que nos valha
Só nos resta



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