Flautista de Hamelin
V A N I T A S
Venho de longe
De lá do Norte, lá da fome
Em busca de algum trabalho nobre!
Fui contratado
Aqui assim, que bom pra mim
Pra exterminar os ratos de Hamelin!
Uma moeda por cabeça foi o trato
Pra cada rato que foi afogado
Desleais
Não me pagaram por matança
E aqui começa a minha vingança
No meio de tanta dor e tanto caos
Vendo que os humanos são maus
Mas não quero me fazer de refém
Pois eu sou humano também
Vou mostrar todas a melodia
Por todas as moedas que são minhas
Usando flauta e belas vestes
E eu não manipulo só pestes
E esses
Desgraçados vão pagar
Por tudo o que fizeram eu passar
E os gritos
De crianças tão histéricas
Viriam profundamente a me irritar
Logo vi
Por cada ouro perceber
A inocência
Que vai desaparecer
Tiraria
Pra eles o mais importante
Então a cidade
Iria me entender
Atrás de minha flauta da pra ver
Tudo que eu fui capaz de viver
Esse trato feito com um só diabo
Nunca poderá se desfazer
Mesmo em contos de fadas
Com as partituras sobre a mesa
Não esqueça que podemos reivindicar
Sempre a nossa lei da surpresa
Atrás de minha flauta dá pra ver, tudo que eu fui capaz de viver
Atrás de minha flauta dá pra ver, todos que escolheram sofrer



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