Poema Nosso de Cada Dia
Valmir Júnior
Bafo de fubá é o ''beabá'' do sertão
O poeta com fome que transforma
Sofrimento em canção
E o reverbe no verbo
E o delírio lírico, deleite...
Café e pão
Não lido com a sua laia
Versos soltos ao léu
Minha licença poetica
Meu livre arbítrio
No pecado um pedaço do céu
Semitona os seus sentimentos
Amplifica os seus pensamentos
Tenho medo de sentir na pele o que escrevo
Por isso escrevo num papel
Eu vou jogar tudo pra cima
E seguir em frente
Tem gente que tá do meu lado
Mas me passando pra trás
Beleza do lado de fora
Mas no canto da mente
Eu canto e faço do meu canto
Algo que me satisfaz



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