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A Carlos Drummond de Andrade
Vanessa Bumagny
Não há guarda-chuva
Contra o poema
Subindo de regiões onde tudo é surpresa
Como uma flor mesmo num canteiro.
Não há guarda-chuva
Contra o amor
Que mastiga e cospe como qualquer boca,
Que tritura como um desastre.
Não há guarda-chuva
Contra o tédio:
O tédio das quatro paredes, das quatro
Estações, dos quatro pontos cardeais.
Não há guarda-chuva
Contra o mundo
Cada dia devorado nos jornais
Sob as espécies de papel e tinta.
Não há guarda-chuva
Contra o tempo,
Rio fluindo sob a casa, correnteza
Carregando os dias, os cabelos.
Escrita por: Poema De João Cabral De Melo Neto. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.
Enviada por Andreia. ¿Viste algún error? Envíanos una revisión.



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