O Tempo É de Guerra
Vieira da Silva
Os barcos são estes
Partamos
O Sol vai nascer
Icemos as velas
Larguemos do cais
Há um dia novo a fazer
O mar é uma seara
O vento é uma foice
Lancemos as redes
Irmãos
Somos um só corpo
Unidos na faina
Na força de darmos as mãos
Na praia cinzenta
Os homens cansados
Dormem à espera de nada
Vamos acordá-los
Juntemos os braços
É urgente rasgar uma estrada
Aldeias morrendo
Cidades caídas
País esquecido na areia
Vamos transformá-lo
Gritemos amigos
Já o fogo na forja se ateia
Bigorna martelo
Batalha bandeira
Arados na terra a lavrar
O tempo é de guerra
Até à vitória
Vamos pelas ruas lutar



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