Ventre
Violante
Talvez pra lá que o longe for
Imaginar um céu sem Deus
E conseguir um perdão de si
E da distância que serve um lugar
Ao mar que pôr do ver
Vá navegar em alguma lágrima
Que venha por qualquer beleza
Que seja vesperal levar
O tempo pr'um bom infinito
Talvez por ver merecedor
Esse céu e entender o nada a fim
No fim do ser, todo bem
Que no olhar virá para proteger
Sendo assim será um passeio maior
Seja do que for mais indócil pra si
Talvez a pai do filho mor
Seja assim alentar-se sobre arras
Da presença de nunca se sair
De dentro da mãe
A mais grave invenção
De Deus e criador



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