Parabólica Arcaica
Vitor Santana e Mariana Nunes
Da pólis a parabólica virada pra estrelas de lata
suspensas na órbita escura do espaço.
O homem segue seus passos num encalço de felicidade
tão plena em planos traçados no céu.
Em colos de musas da terra, em máquina, espada e troféu.
Promoves a diabólica cruzada em guerras de bombas
imensas nas trocas de estima do abraço.
Na cura de dor e corte na procura de driblar a morte
a loucura tempera seus nomes com fel.
Enquanto perece quem erra anseiam por um caduceu
e eu serei mais um com armas de amor e as espadas da canção
a temperar meu som entre antenas de TV,
o grande cais da solidão.
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