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Entra dia, sai semana
Não altera e nem melhora
E pula cedo da cama
Resmungando quase chora

Enfrenta o duro barreiro
Vai trabalhando na lama
O pobre do retireiro
É do barro que reclama

Três e meia, quatro horas
No curral tem um gadão
O bezerro também berra
Esperando no portão

E de pé dormindo eu juro
Só tenho uma solução
Vai surgindo no escuro
Parecendo sombração

Bastião, Juca, Zé Ruela
Filisbino, Mané, João
Toniquinho da Pinguela
Ou então apenas Tião

O dono da madrugada
Por este sertão afora
Escutando a passarada
Assiste o romper da aurora

Que vida dura só sente
Quem retireiro já foi
Deixar sua cama quente
Lidar com filho de boi

Cuidar da frente e de trás
Leva um coice e vai ao chão
E ainda dorme contente
O dono do gado, o patrão

Escrita por: Odécio Antônio Junqueira. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.

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