Sertão Querido

Querido Sertão

Sertão Querido

Cuando llega el mes de agostoQuando chega o mês de agosto
El sertão se pone extrañoO sertão fica esquisito
El humo va bajandoA fumaça vai baixando
No se ve el infinitoNão se vê o infinito
La tarde entristeceA tardinha entristece
Cuando canta el pescado fritoQuando canta o peixe frito
En las noches con lunaNas noites que tem luar
El urutau da su gritoO urutau dá seu grito
Es un lamento estremecedorÉ um lamento repilante
Que llega a afligirmeChega me deixar aflito
Aun así amo demasiadoMesmo assim amo demais
A este mi sertão benditoEsse meu sertão bendito

Los luciérnagas paseanOs pirilampos passeiam
En la maleza del pastoNa macega do capim
La cigarra estridenteA cigarra estridente
Cantando en el pie de jazmínCantado no pé de jasmim
El triste aullido de un loboO triste uivar de um lobo
En la inmensidad sin finNa imensidão sem fim
La lechuza agoreraA coruja agourenta
Trae pensamientos malosTraz pensamentos ruins
El gallo que me despiertaO galo que me desperta
Como si fuera un clarínComo se fosse um clarim
Aun así mi sertãoMesmo assim o meu sertão
Sigue siendo todo para míAinda é tudo para mim

Qué bonito es verComo é bonito ver
El amanecerO romper da alvorada
El curiango aún cantaO curiango ainda canta
Sentado al borde de la carreteraSentado à beira da estrada
Las flores se abrenAs flores se desabrocham
Por las ramas rociadasPelas ramas orvalhadas
Dejando entre los camposDeixando por entre os campos
Toda brisa perfumadaToda brisa perfumada
Me despido entonces de la LunaMe despeço então da Lua
Mi dulce enamoradaMinha doce namorada
Mi sertão es y seráMeu sertão é e será
Mi eterna moradaMinha eterna morada