Bem-Te-Vi

Bem-Te-Vi

Bem-Te-Vi

En un camino en el borde del bosqueNuma estrada na beira da mata
En el lejano sertón donde nacíNo sertão distante aonde eu nasci
Entre las hojas de una vieja palmeraEntre as folhas de um velho coqueiro
Se escondía un nido de un bien-te-veoSe escondia um ninho de um bem-te-vi
Recuerdo cuando era niñoEu me lembro quando era criança
En las tardes que pasaba allíNas tardinhas que eu passava ali
El feliz pajarito viéndomeO feliz passarinho me vendo
Alegre cantaba: - ¡Bien-te-veo!Alegre cantava: - Bem-te-vi!
Y el eco diciendo: - ¡Bien-te-veo!E o eco a dizer: - Bem-te-vi!

Me hice joven, dejé mi sertónFiquei moço deixei meu sertão
Y a la puerta del camino llorando golpeéE a porteira da estrada chorando eu bati
Desde lejos vi la palmeraBem de longe avistei o coqueiro
Meciendo las hojas, lejos desaparecíBalançando as folhas distante sumi
El bien-te-veo, dolido conmigoBem-te-vi magoado comigo
Porque no me despedí de élPorque dele eu não me despedi,
Lanzó triste en las olas del vientoLançou triste nas ondas do vento
Su canto de adiós: - ¡Bien-te-veo!Seu canto de adeus: - Bem-te-vi!
Y el eco diciendo: - ¡Bien-te-veo!E o eco a dizer: - Bem-te-vi!

Hoy aquí en esta gran ciudadHoje aqui desta grande cidade
Recuerdo llorando el lugar donde nacíEu me lembro chorando o lugar que eu nasci
Supe que aquella palmeraEu já soube que aquele coqueiro
No pudo resistir mi triste adiósO meu triste adeus não pode resistir
Una noche, una lluvia de vientoNuma noite, uma chuva de vento
Hizo caer la vieja palmeraFez o velho coqueiro cair
Pero en sueños aún veo la palmeraMas em sonho ainda vejo o coqueiro
Y las aves cantando: - ¡Bien-te-veo!E as ave cantando: - Bem-te-vi!
Y el eco diciendo: - ¡Bien-te-veo!E o eco a dizer: - Bem-te-vi!