Solidão de Boiadeiro
Zé Matão e Matãozinho
Visitei o boiadeiro o meu herói do passado
Me contou a sua vida com o rosto acapunhado
Percorri o meu país sempre transportando gado
Boi berrava no meu peito não pensei em casamento, vivo só e abandonado
Eu sou lá de Andradina já tive um punho de aço
Cortei estradas desertas no meu cavalo picaço
Consegui sobreviver manejando um forte laço
Hoje velho arrebentado, descanso o corpo cansado na cadeira do terraço
Até o rei do café me chamou de Zé ninguém
O barbeiro de Barretos me recebeu com desdém
Pensavam os prepotentes que eu não tinha um vintém
Eu tive grandes vitórias pra deixar nome na história tive derrotas também
É só falar de boiada a saudade me fascina
Eu vejo o gado pastando lá no verde da campina
Hoje tudo é passado à tristeza me domina
Embora velho e cansado eu já fui o rei do gado sou nascido em Andradina



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