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Pontes & Paredes

8.13: A Plêiade

Não sou bom de matemática, mas eu sei contar
E no tom desta temática, as contas eu já perdi
Vi o dom de forma drástica que sem despontar
O som perdeu a mágica e por conta deu um fim

Então, porque boicota um Portinari do gueto, Dória
Vandalismo é não falar de amor
Não vê que é a obra vale mais que dinheiro e Cobra
Mostra pro menino que tem o seu valor
Afinal povo mudo, paredes brancas

Aí botamos prefakes sentando onde quer
Por sinal nem barulho, aquele da infância
E assim olhamos pra frente andando de ré
Pois hoje em dia a modinha é ser zé-droguinha e pá
Que vende a droguinha batida pra usar, sipá
Pelo kit da Hello Kit ou da winehouse
Prefere o declive da Amy do que num Grammy, no auge

Meus passos nem precisam me dizer
Pra onde eles querem me levar
Meu coração já tem certeza que vai ser
Um bom lugar, um bom lugar

Em meio à selva de pedra eu vi a pedra que mata
Vi um mano e a queda da sua habilidade nata
Sonhos se tornarem pesadelos
Acertos em erros em alguns hospedeiros da Fundação Casa
Na minha época sonho era solo sagrado
E a mente de um moleque território inexplorado

Canções em várias versões, mães que sofreram aflições
Heróis que viraram vilões, reprovados nas lições
Paredes que limitam, paredes não militam
Faço parte das vidas negras que muitos evitam

Eu conheci um parça que tinha uma irmã
Que jogava igual a Marta driblava os bambambam
Casou com um mano meu no qual também dou mó valor
Na vida não virou soldado, mas virou um soldador
Enquanto um copo preenchia a minha mente vazia
Nas ruas aprendia com as histórias de amor

E a rapa ficava na esquina
Truco e uns gole sem sede
De vez em quando uns enquadro
E pra esse quadro haja parede
E na parede rabiscada
O nome de quem já não estava
Quantos amigos saíram

E não puderam voltar para casa?
Criaram asas e eu nem falo de Red Bull
Restou saudades e lembranças de um momento bom
E os meus pés que seguiam o mesmo caminho
Encontraram as diretrizes que me levaram ao som
Firmei raízes nessa terra sem apoio
Onde o governo assassina nosso talento

Por esporte Roubam nossa cultura
E um povo sem estrutura pra eles
É equivalente a uma faca sem corte
Com sorte alguns resistirão, não terá tombo
Guardando cada golpe, na hora certa será combo
Pra cá reverter esse placar pés no chão
Deixa o coração te guiar

Os meus passos nem precisam me dizer
Pra onde eles querem me levar
Meu coração já tem certeza que vai ser
Um bom lugar, um bom lugar

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Compuesta por: D'Brizze / Fer Rodrigues Cordial Funk / Jessé Fonão. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.

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