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Recenseamento

Ademilde Fonseca

Em 1.940, lá no morro,
Começaram o recenseamento,
E o agente recenseador,
Esmiuçou a minha vida,
Que foi um horror,
E quando viu a minha mão sem aliança,
Encarou para a criança, que no chão dormia,
E perguntou se meu moreno era decente,
E se era do batente ou era da folia,
Obediente eu sou a tudo que é da lei,
Fiquei logo sossegada e falei então,
-o meu moreno é brasileiro, é fuzileiro,
E é quem sái com a bandeira do seu batalhão,
A nossa casa não tem nada de grandeza,
Nós vivemos na fartura, sem dever tostão,
Tem um pandeiro, tem cuíca e um tamborim,
Um réco-réco, um cavaquinho e um violão,
Fiquei pensando,
E comecei a descrever,
Tudo, tudo de valor,
Que o meu brasil me deu,
Um céu, um pão de açúcar, sem farelo,
Um pano verde-amarelo,
Tudo isso é meu !
Tem feriado, que pra mim vale fortuna,
A retirada de laguna, vale um cabedal,
Tem pernambuco, tem são paulo e tem bahia,
Um conjunto de harmonia, que não tem rival !....

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