Das Vacarias
Adriano Lima
Nem bem a barra do dia surgia por sobre o mato
As esporas do torboato, lembravam a melodia
Da eterna sinfonia dos campechanos de antanho
Precursores do rebanho nos campos das Vacarias
Berro de gado, alarido e vaque de oitão aberto
O longe ficando perto, visão de olho comprido
Nos paredões refletidos, o sonho de algum irmão
Que o tempo pintou a mão além do desconhecido
Rancho de tábua lascada, parede de pedra bruta
Consciência luzindo a gruta onde a história foi guardada
Sonho de pátria mimada, querência do pastoreio
E finalmente, o rodeio, canto, dança e gineteada
Tiro de laço, improviso, ronco de mate e cordeona
Perfumes do paraíso, o tilintar das choronas
Ranger de bastos, caronas, olhar de prenda bonita
E o sorriso da visita que arrebata e emociona
Berro de gado, alarido e vaque de oitão aberto
O longe ficando perto, visão de olho comprido
Nos paredões refletidos, o sonho de algum irmão
Que o tempo pintou a mão além do desconhecido
Rancho de tábua lascada, parede de pedra bruta
Consciência luzindo a gruta onde a história foi guardada
Sonho de pátria mimada, querência do pastoreio
E finalmente, o rodeio, canto, dança e gineteada
E finalmente, o rodeio, canto, dança e gineteada
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