A Carta de Paulo
Ana Quintas
Quem nos faz é o capricho
O samba dominando o mundo
Não tem igual
“Vai como pode” a azul e branco
Maior campeã do carnaval
Mandei uma carta no bico da águia
À majestade do samba querida
Dizia assim: Minha velha guarda
Guardiã e tão sábia
Cantada pelos versos de Monarco, um griô
Nunca se esquece um grande amor!
Tabajara ecoou emanando alegria
Seu Natal anuncia as estrelas no céu
Reverenciam cem anos de poesia
A quem o meu legado honrou
Dona Dodô rodopiou
Clara Guerreira nos encantou
Tia Surica foi pioneira
Salve a mulher de Oswaldo Cruz e Madureira!
Hoje o céu está em festa
Toda família reunida pra cantar e sambar
Portela é muito mais que vencer
É sonhar
Sem mais, eu mando meu “recado”
A todo portelense: Muito obrigado!
São Sebastião e Nossa Senhora da Conceição
Estão sempre de sentinela
Eu sou a raiz da sagrada Portela
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