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Pra início de conversa, o nome é Phedilson
A responder às exigências de quem pediu sons novos
Odeio instrumentais, Im gonna kill some
Porque niggas com competência, agora aqui são poucos
Então, tenho de falar por uma geração
Criar pontes entre a superfície e o underground
Porque vejo argumentos mesquinhos, limites no raciocínio
Bom rap vive em declíneo? Vim vos provar que não
Vim com a Ascensão na back, mais uns tantos negros
Com skill que mata boys em feats memo quando nego
Boys azarados tipo vivem com 100 gatos pretos
Eu não sou santinho, não sou puto do C4 Pedro
Os que me achavam frio, agora sabem que eu sou prato quente
Calças em baixo do cu tipo não sou gajo sério
Cara trancada pra quem não merece o lado meigo
Sou Floyd no mundo branco onde a polícia abate pretos
Man, o que eu digo é papo reto
Sempre quis mudar o mundo, por isso faço rap
Vi que só posso mudar a mim mesmo
Mas se eu tivesse esse poder, dava ao Kotingo um novo braço esquerdo
Eu dava Kotingo novo braço esquerdo
Se eu podesse, dava ao Kotingo um novo braço esquerdo
Ou teria mudado o facto, ter perdido o meu velho
10 dias depois de ter completado o 4º mês
Cancelei projetos que já estavam quase feitos
Hoje dizem que sou quase o melhor, isso tá quase certo
O meu 10% equivale ao teu 400%
A tua dama é Copperfield, magia no quarto vês
Meu work é internacional tipo o do Mário Sérgio
Isso de ofuscar niggas é um mambo que faço sempre
O que os rappers e os refrões têm em comum
É que ambos deixam de ser interessantes depois do meu verso
Sinto que eles ainda não entendem o que eu mereço
Os que não valorizam a arte lhe atribuem preço
Dizem que tou a perder a inocência e que tou um bocado nasty
Porque a minha poesia choca massas tipo um quadro Bansky
Eles não aceitam quando tou numa classe cool
Não sabem do segredo que torna-me clássico
Insistem em no sense e comparam-me com básicos
Se espantam com frases burras, estranham com quase tudo
Os mais entendidos sabem que eu sou mágico
Me casei com a caneta, compromisso táctico
Veio lá do Porto, props do Plácido
Esse mambo pros quase mudos, os que tentam fechar o miúdo
Ajuda da minha mãe, único patrocínio
Vaquinha com Geovani e o Odair pra pagar os vídeos
(Sou) self made a contratiar o vaticínio
De quem por pouca fé falsamente profetizou declínio
Galileu Figaro like Freddie Mercury
Pus rappers num museu, niggas call me
Phedy o medo de qualquer rapper da geração
Porque feri o memo que disse ser a shit
Tens razão, cê fede memo ya wi
Sou preto que faz racistas se esquecerem estériotipos
O filho a quem o Frank queria oferecer um Jeep
Memo depois de ter negado um spark
Que não cuidei bem como devia, esse teu love por me é doutros tipos
Germongo disse pra voar, eu disse, eu tou convicto
Cada vez mais rigoroso, no gatilho eu tou com Freezy
Não jurei Hipócrates, mas pareço um cardiologista
Toco corações, pergunta a tua chick, ela sabe que eu vou deep
Tipo o Amiel nesse beat
Seria indelicado dizer que a tua girl came quick
But I aint gotta lie, did it many times last week
Now she still callin and begging me for a last repeat
Mas eu disse a ela que tava ocupado com o AVE
Que iria fazer desse mambo a minha chave pra nave
Hora de voar pra além de Marte
Tou grave, tão profundo, que nunca chegarás ao fundo
Por mais que tu caves
Yeah

Mékie Phedilson, daqui fala o Samuel Mira, Sam The Kid
Só pa dar-te aquele shoutout, props pá, props pra ti, granda abraço boy

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