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Duas Cartas (part. Jacira Mendonça)

Phedilson

Eu sei que querias um filho melhor
Eu vejo no teu olhar a tua falta de orgulho em mim
Eu sei que querias que eu fosse mais como os outros
Mas nunca irás ver com os meus olhos o que eu tenho vivido
Sei que pagas as contas e que trabalhas duro
Dizes que é pra dar o que eu preciso
E para que tenha um bom futuro
O presente cobra e os teus presentes não valem um pai presente
Sе não te tenho, tenho pouco, tudo quе tenho é um pai ausente
Eu olho para a minha mãe e vejo que não é feliz
Finge que está tudo bem, mas sei que chora e vive triste
Sei que ontem brigaram por mim de novo
Os problemas na escola vão continuar
Porque eu quero um colégio novo
E depois do novo eu vou querer um outro a seguir
Serei expulso de todos enquanto não te tiver aqui
Que se lixe o dinheiro, que se lixe o que achas importante
Estou farto de fotos com a mãe em pleno dia dos pais
E não importa o que dizes, não passam de mentiras que inventas
Acho que nem nos amas, somos só pessoas que sustentas
Ostentas poder e bens que não vejo noutras famílias
Mas eles têm lares e nós temos boa mobília dos pais
E ouve, sou um pobre rapaz a quem não faltam coisas
Mas me disseste um dia que as melhores coisas da vida nem são coisas
Olhas para mim e não vês que és tu quem me tem faltado
Odeio quem te tornaste, assino, filho revoltado

Será que vês o tempo a passar
Ou quanto tempo estás a desperdiçar
Saiba que ele não volta atrás
Por isso vê se trata de aproveitar

Será que vês o tempo a passar
Ou quanto tempo estás a desperdiçar
Saiba que ele não volta atrás
Por isso vê se trata de aproveitar

Eu sei que querias um pai melhor do que eu
Que partilha os momentos e que se mostra amigo
Infelizmente tenho falhado contigo e sabe Deus
Como me parte o coração ver que escreveste-me isso
Quando nasceste tive a certeza que serias o motivo
Pra que eu lutasse contra o mundo
E nunca me desse por vencido
Não podia falhar e disso estava convencido
E enquanto crescias, aos bocados fui crescendo contigo
Não irei citar, mas sacrifício fiz tantos por ti
Não me perguntes sobre os dedos, eu dava os braços por ti
E os dava a sorrir, porque o teu bem é o meu objetivo
Sempre que te vi doente, não sabes o quanto morri
Sentias a ausência e eu não estava
Isso foi por tanto bulir, portanto believe
Se errei, foi a tentar corrigir
Não quero que o que me faltou a mim, te falte a ti
Saiba que tenho mil razões, mas esse não é o único motivo
O que não sabes é que antes de ti, perdemos um bebé
A minha maior provação e é o meu maior tormento
Tão lindo quanto sensível, nasceu doente e frágil
Morreu porque faltou dinheiro pra pagar o tratamento
Senti que matei o meu menino e que premi um gatilho
Porque é suposto um pai cuidar e proteger o seu filho
Então não castigues o teu pai, nem julgues a tua mamã
Tudo o que faço é por ti, assinado, pai que te ama

Será que vês o tempo?
Será que vês o tempo?
Será que vês o tempo?
Será que vês o tempo?
Será que vês o tempo?
Será que vês o tempo?

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