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Patrimônio (part. Mano Lima)

André Teixeira

Venho do oco da história
Que foi escrita a trompadas
A grito e ponta de lança
E entrechoque de espadas
Até perece que escuto

Estampidos de garruchas
E imagino aquela indiada
Moldando a pátria gaúcha
Chego a sonhar acordado
Que ando junto peliando
Num atropelo de patas
Tropa à cavalo avançando

Por isso que esta vanera
É mais que amor pela terra
Quando se abaguala inteira
Com tons de um hino de guerra
O meu verso é galponeiro

Não necessita vaidade
O meu canto é dos mais xucros
Mas não esconde a verdade
Porque o meu patrimônio
Embora pareça pouco

É muito, quando se espicha
Uma gaita de oito soco
Sempre de garrão trancado
Feito quem escora um pealo
Com o laço junto a cintura
E as mãos judiadas de calos

Forcejo pelo tirão
Que um dia nossos avós
Num costilhar de mangueira
Golpearam e ficou pra nós
No meu destino de andejo

Eu sigo o rastro dos outros
Que andaram pelos fiadores
E redemoniando potros
E junto as rodas de mate
Aprendi de tempo e vida
Com palavras de valor
Ditas por mestres da lida

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