Cu-cu-rru-cu-cú Paloma
Ângela Maria
Dizem que um pombinho triste vivia sempre a cantar
Dizem que ele sofria sem companhia, sempre a penar
Juram que até o céu se estremecia ante seu pranto
Pois coitado morrera a companheira e seu encanto
Cucurrucucu Paloma
Cucurrucucunollores
Cucurrucucu Paloma
Cucurrucucu no llores
Dizem que no pombal abandonado
Ouvem cantar doces canções de amor
Toda manhã, soltas no ar
Juram que esses arrulhos
São suas almas que se encontram
Que no além se uniram
E para o ninho então voltaram
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