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Memorial de Campo

Ângelo Franco

Partiram nessas urgências
Que sempre traz a cidade
Aos olhos do homem do campo
Que, ao ver essa claridade
Embora não entenda tanto
Se rende ao falso encanto
De sonho e prosperidade

Despovoou-se a campanha
Como se, enfim, uma era
Chegasse ao fim da existência
Ficou pra trás numa espera
Enchendo os pagos de ausência
Pelos ermos da querência
O triste olhar das taperas

Se foram todos pro povo
Buscar o que? Não se sabe
Restou atrás o abandono
Que o tempo chamou saudade

Ontem se foi o Cataco
Não faz muito, o Belarmino
É esse o duro destino
Dos corredores do pago

Lá do Bote, o Dorvalício
Se foi um dia pra sempre
O Tocajo, o Firício, o Leôncio
Nenhum ficou pra semente

Talvez na voz dos seus filhos
Hão de voltar mil tropeiros
Destaperando as distâncias
Num "oh, de casa" estradeiro
Caseiros, peões de estância
Num cantochão de esperança
De volta aos pagos campeiros

E os gritos de volta, tropa
Venha, venha, êra, boiada
Hão de se ouvir novamente
Desde o Cerrito até a Armada
Pra nunca mais, minha gente
Ser raíz que, de repente
Foi do seu chão arrancada

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Compuesta por: Alessandro Gonçalves / Martim César Gonçalves. ¿Los datos están equivocados? Avísanos.

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