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Chamateia
António Zambujo
Parloteo
Chamateia
En la cuna que encierra la isla
No berço que a ilha encerra
Bebo las rimas de esta canción
Bebo as rimas deste canto
En la alta mar de esta tierra
No mar alto desta terra
Nada la razón de mi luto
Nada a razão do meu pranto
Pero en el terreiro de la vida
Mas no terreiro da vida
La cena sirve como cena
O jantar serve de ceia
E incluso el dolor más sentido
E mesmo a dor mais sentida
Da paso a la llamada
Dá lugar à chamateia
Oh, cariño
Oh meu bem
Oh chamarrita
Oh chamarrita
Mi aliento viene y va
Meu alento, vai e vem
Voy a embarcarme en este baile
Vou embarcar nesta dança
Baile de claqué, oh nena
Sapateia, oh meu bem
Si el bailarín de claqué no funciona
Se a sapateia não der
Para calmar mi alma inquieta
Pra acalmar minh´alma inquieta
Estoy a favor de lo que puedo y puedo
Estou pro que der e vier
En los giros de la chamarrita
Nas voltas da chamarrita
Chamarrita, bailarina de claqué
Chamarrita, sapateia
Quiero contradecir
Eu quero é contradizer
El agarre de esta niebla
O aperto desta bruma
¿Quién a veces quiere vencerme
Que às vezes me quer vencer
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