No Meu Sertão
Augusto Calheiros
No meu sertão
Tudo é diferente
Não é como essa gente
Cheia de maldade
A nossa beleza
É da natureza
E a mulher, quando tem amizade
É uma verdade
(bis)
A Lua lá na roça
É mais prateada
A cabocla é mais queimada
A morena é bronzeada
Ao romper da aurora
A morena chora
O seu caboclo valente
Que vai pro batente
Por isso eu digo...
E lá daquela serra
Faz tremer a terra
A batida do machado
Do moreno apaixonado
Que canta justamente
A sua canção
Depois então, finalmente
Vem o cedro ao chão
Por isso, eu digo!
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