Vadio
Caburé
Tu fosse um menino vadio
Atirasse uma pedra na calmaria
Calmaria do meu rio
Depois sumiu
Como um anjo torto
Um beijo de boto
Um rato de esgoto
Fosse pra gruta que o pariu
E eu que fiz do teu nome
O meu mantra
Tentei ser um trapezista
E tu, minha cama elástica
Agora me sinto como um resto de Fanta
Jogada na geladeira
Sem a tampa e sem o gás
Um velho abajur sem lâmpada
Um bar de Moscou sem vodka
Um violão sem as cordas
Resto de farelo no fundo do pote
Um cantor de bolero num baile funk
Não sei se eu viro puta
Ou viro santa
Se te jogo uma praga
Ou te faço um vodu
Cansei desse calundu
Talvez eu vá pra Cancún
Ou abra um brega em Mandacarú
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