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Cobra Enrolada

Cacique e Pajé

Eu sou a cobra enrolada se preparando pro bote
Eu sou a água da mina que chega gelar o pote;
No machado eu sou o fio e sou o dente do serrote
Sou puro sangue na raia na praça passo no trote
Eu sou caipira da terra
Onde a curva da serra faz no horizonte o degote.

Eu sou taquara rachada no forno do sol ardente
O que eu faço com gengiva muitos não fazem com os dentes
Fiquei baguete não novo com veneno de serpente
Eu conheço o Rio Madeira e todos os seus afluentes
Nenhum demente me escapa
Mas muito deles num mapa até hoje estão ausente.

Sou pororoca que cai nos braços dos grandes mares
Sou o Uirapuru que é visto só por meio de radares
Sou a peroba mais alta que um prédio de dez andares
No mar sou barco a vela, no céu sou nuvens nos ares
Mais é só Deus soberano
Que conhece no seu plano, está em todos os lugares.

Eu sou a sola do pé que tem dois dedos de casca
Da peroba sou um galho e do angico uma lasca
Sou fumo forte e meloso que só matuto que masca
Sou o escravo que conhece o som ardido da guasca
O meu corpo esta curtido
Que mesmo no sol, ardido ele queima e não descasca.

Eu sou verde mata, eu sou o amarelo do ouro
No arroz sou colorau, no feijão folha do louro
Aqui dentro do meu peito eu tenho um grande tesouro
Um coração de poeta, zás-trás cai no choro
Esse artista sou eu
Mas perante o grande Deus eu sou um simples calouro.

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