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Estar como coisa entranhada
Na imagem recomposta
Pela alma estilhaçada

Olhos baços
Beiços rotos
Gastos

Pêlos idos pelo tempo
Entradas como estradas
Vazios de respostas
Vagas

Estar como coisa emaranhada
Envesgar
Não crer
Não ter amor a nada

Traços tortos
Róseas e as gengivas nuas
Parda a pele em preto e branco
Produzidas as pressas
Ajeitada
Rejeitada e dura

Crua a imagem do espelho
Mais real que o estar inteiro
Em frente
Ao lado
Alheio ao próprio rosto fosco
Exposto
Retalhado

No espelho
Ferve a verve
Fora
A realidade espera

Quase estampa
Desejo triste
Tontestando o mudo acaso
Escancarando a fome
De ser mais carne
E menos alma

Vela o vegetal no espelho
Um riso plantado
De gengivas postas
Em dano e mácula

Brotar no espelho
Galhos estéreis de folha
Produzidos num quebranto

Dramatizar os gestos
Erguer as sobrancelhas
Ensaiar a língua
Diminuir as orelhas

Estar quebrado em mau-agouro
E inteiro
No espelho

Estar como coisa enrustida
Que encontra enfim o poço
Libertar anjos
Demônios
No raro riso reflexo
Um olhar que aprova
E no espelho
Estar inteiro

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