
Ofício
Carlos Villela
Já colhi horizonte em tintas claras
No tingido suave dos amantes
Colorindo o tom dos diamantes
Vi estrelas ímpares, coisa rara
Naveguei nos confins do mar profundo
Quase fui descambar no fim do mundo
Mas provei de uma vértice oculosa
Pois quem vê pelos olhos de quem chora
Poderá entender a dor silente
De um simples poeta quando sente
Sem saber responder aos afluentes
De que lado está a sua margem
Se o ofício se dá pela coragem
Ou se faz simplesmente pela fé
Cada qual pode ser um ser supremo
Pelos Fardos que vêm de Nazaré
Se o meu filho aprendeu com sacrifício
Ensinou que o bem supera a dor
Onde mora o espinho tem a flor
E o amor determina o ser Felício



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