
O Tejo corre no Tejo
Carminho
Tu que passas por mim tão indiferente
No teu correr vazio de sentido,
Na memória que sobes lentamente,
Do mar para a nascente,
És o curso do tempo já vivido.
Por isso, à tua beira se demora
Aquele que a saudade ainda trespassa,
Repetindo a lição, que não decora,
De ser, aqui e agora,
Só um homem a olhar para o que passa.
Não, Tejo,
Não és tu que em mim te vês,
- Sou eu que em ti me vejo!
Tejo desta canção, que o teu correr
Não seja o meu pretexto de saudade.
Saudades tenho sim, mas de perder,
Sem as poder deter,
As águas vivas da realidade!
Não, Tejo,
Não és tu que em mim te vês,
- Sou eu que em ti me vejo!



Comentarios
Envía preguntas, explicaciones y curiosidades sobre la letra
Forma parte de esta comunidad
Haz preguntas sobre idiomas, interactúa con más fans de Carminho y explora más allá de las letras.
Conoce a Letras AcademyRevisa nuestra guía de uso para hacer comentarios.
¿Enviar a la central de preguntas?
Tus preguntas podrán ser contestadas por profesores y alumnos de la plataforma.
Comprende mejor con esta clase: